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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Irrelevâncias (Daqueles textos que te deixam bem!)

E daí você abre seu e-mail e se depara com um texto simplesmente sensacional...




Irrelevâncias


Existe sentimento mais humano do que a insatisfação? E chamo de insatisfação o que muitos chamam de inveja. Estamos sempre olhando pro lado. A fila do lado anda bem mais rápido, todo mundo sabe disso. O prato da mesa do lado é sempre bem mais gostoso do que o que eu pedi. O emprego do meu vizinho é muito melhor. A vida do outro é sempre mais feliz, mais interessante. O outro é sempre mais bem sucedido. E é aí que começa outro dilema: quem é mais bem-sucedido? O empresário e a certeza de dominar os meios de produção? O empregado e suas férias garantidas? O político e a possibilidade de enriquecimento ilícito? O sem teto e a consciência tranquila? O autônomo e suas infinitas possibilidades? O funcionário público e o emprego vitalício? O milionário anônimo? A celebridade falida? E a felicidade? O que é? O corpo perfeito? O desapego estético? O prazer da gula? A anorexia? Ter muitos filhos? Um vida independente? A velocidade? A segurança? Muitas viagens? Muitas raízes? Um grande amor? Vários amores? A fidelidade? Muitos amantes? Dez anos a mil? Mil anos a dez? E se de repente não for nada disso? E se toda essa incerteza for só um artifício pra nos distrair da nossa única certeza? E se nossas vidas forem todas iguais? E se todos os caminhos levarem ao mesmo lugar? Então talvez, e apenas talvez, devêssemos nos concentrar no próprio cardápio. Tentar esquecer o que a vida deu ao outro e pensar no que ela pode nos dar já. Tentar entender o que realmente nos interessa, seja o que for. Porque o que foi reservado pra nós, o que é reservado pro outro é um grande mistério e vai permanecer assim, seja uma fortuna na loteria ou uma doença raríssima. Então talvez seja o caso de desfrutar do sono e da insônia, do grito e do silêncio, da falta e da fartura, do boteco e do bistrô, do tédio, da fome, do frio, do medo. Talvez seja o caso de encarar a vida pelo que ela é, uma experiência única e exclusiva, por mais repetitiva que pareça.


Carpe diem! (O que quer que isso signifique pra você)


“Que a vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância, diante da eternidade, do amor de quem se ama…”
Nando Reis




Não sei se foi o Nando quem escreveu mas, se foi, passei a gostar ainda mais dele!

Viver ou juntar dinheiro?

Recebi de uma amiga por e-mail e achei simplesmente sensacional...


Viver ou Juntar Dinheiro?
(Max Gehringer)


"Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários. Lá vai: "Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais inteligentes. Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa... Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário. Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos, não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão melhorar muito o meu visual! Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida". 


"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço."